
Numa floresta gótica me viPerdida caminhando sob os arcosFormados pelos ramos arqueadosOnde não cantava o bem-te-viMas sim o cuco enervante, renitenteRessaltando pelo oposto o silenciosoE pesado imobilismo penumbrosoQue faria este cenário comovente.E então me perguntei quase nervosaA razão da interferência de um barulhoNessa imagem solene, majestosa.E a alma em mim, de que me orgulho,Pôs o dedo no meu lábio, carinhosaFazendo rrrrr....rrrr... como um arrulho.